sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bahia inicia uso de inseto transgênico contra dengue

Bahia inicia uso de inseto transgênico contra dengue


LUIZ GUSTAVO CRISTINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

em 24/02/2011


Em busca de um novo método para a erradicação do mosquito Aedes aegypti, pesquisadores estão soltando uma versão transgênica do inseto em bairros de Juazeiro (BA). 
O bicho geneticamente modificado gera filhotes que não chegam à fase adulta --a Malásia colocou a mesma prática recentemente.
A iniciativa, coordenada pela bióloga Margareth Capurro, pesquisadora da USP, foi aprovada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança).
Os cientistas misturam material genético de drosófilas, conhecidas popularmente como moscas-das-frutas, ao do A. aegypti.
A transformação faz com que seus filhotes produzam uma proteína que causa sua morte ainda no estágio larval ou de pupa (a fase de casulo).

Em laboratório, os embriões são produzidos pela Biofábrica Moscamed, em Juazeiro (BA), e identificados com um marcador fluorescente. Por diferença de tamanho em relação às fêmeas, os machos --que alimentam-se de néctar e sucos vegetais-- são isolados antes da fase adulta, quando serão liberados no ambiente.
Eles serão soltos em cinco bairros da cidade. Lá, concorrerão para procriarem com as fêmeas, o que, em longo prazo, deve reduzir a população local dos insetos.


A previsão é de liberação de 50 mil mosquitos por semana nesses locais, e a conclusão do estudo está prevista para 18 meses após o início do procedimento.
Os primeiros 10 mil mosquitos já foram soltos na última segunda-feira, no bairro de Itaberaba. Amanhã, serão liberados mais 8.000 no mesmo local.
RISCOS
A princípio, a liberação de espécimes do Aedes aegypti nessas regiões apresentaria dois riscos: aumento da incidência da dengue e desequilíbrio ambiental.
Ambos, diz Capurro, são praticamente nulos. "Os mosquitos machos não se alimentam de sangue, por isso não transmitem a doença, e sua única função é copular com as fêmeas", afirma.


Além disso, o A. aegypti não é nativo do Brasil e encontrou um ambiente ideal porque não possui predadores naturais por aqui.
"Os mosquitos transgênicos vivem por aproximadamente sete dias e não deixam descendentes. Para retirá-los da população de insetos do local, basta parar de abastecê-la com novos indivíduos."
Ela destaca as vantagens do procedimento. Apesar de mais caro, pode substituir inseticidas e larvicidas, reduzindo o lançamento de possíveis poluentes no ambiente.
"O que essas substâncias fazem é selecionar indivíduos resistentes, que não morrem com os produtos", aponta a bióloga.


Acesse: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/880408-bahia-inicia-uso-de-inseto-transgenico-contra-dengue.shtml

AVISO AOS ALUNOS DO 3º ANO

  ALUNOS DO 3º ANO !!!



HOJE , DIA 25/02/2011 
 a Professora Iva, dará 4 aulas, repondo assim as aulas de quarta-feira!

Atenção! Deve-se levar Jaleco para o Laboratório, Não poderá participar da aula no laboratório o aluno que estiver sem jaleco.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brasil necessita de US$ 400 bilhões para cortar emissões de CO2 Publicidade SABINE RIGHETTI

O Brasil vai precisar de dinheiro --muito dinheiro-- para reduzir significativamente as emissões de CO2 até 2030. Pelas contas do Banco Mundial, divulgadas na segunda-feira, serão necessários US$ 400 bilhões (cerca de R$ 665,5 bilhões) até 2030.
O dado faz parte de um estudo que teve início em 2007, financiado pelo banco e feito por especialistas de instituições como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e universidades públicas brasileiras. Foram realizadas modelagens em quatro grandes áreas responsáveis pela poluição da atmosfera: solo (agropecuária), resíduos, energia e transporte.


Os especialistas calcularam quanto custaria investir em tecnologias limpas nesses setores, substituir práticas consideradas poluidoras e aumentar áreas florestais.
Por exemplo, no setor de transporte, a redução da emissão de gás carbônico poderia ser feita pelo aumento da malha ferroviária (de carga e urbana). No setor energético, o empenho para desenvolver energias limpas, como a dos ventos, é considerado importante.


O dinheiro para tudo isso, de acordo com Christophe de Gouvello, do Banco Mundial, poderia sair do governo e de negociações internacionais --como o fundo verde criado na última conferência da ONU sobre o clima, que deve gastar US$ 100 bilhões anuais em tecnologias limpas a partir de 2020.


O setor agrícola é um dos desafios do país. O Brasil é recordista mundial de emissão de metano, um dos mais poderosos gases do efeito estufa, pela atividade pecuarista.
Para Luís Gustavo Barioni, agrônomo da Embrapa que participou do estudo, investir em tecnologias limpas no setor é urgente porque o consumo de carne está crescendo com o enriquecimento de países emergentes. 





SABINE RIGHETTI em 22/02/2011 -Folha.com




Leia Também:
 - Macacos também experimentam incerteza, demonstram cientistas - http://www1.folha.uol.com.br/bbc/879303-macacos-tambem-experimentam-incerteza-demonstram-cientistas.shtml
Cientistas defendem no AAAS testes com animais - http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/879217-cientistas-defendem-no-aaas-testes-com-animais.shtml

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

20º Congresso de Biólogos do CRBio

O 20º CONGRESSO DE BIÓLOGOS DO CRBio-01 (20º ConBio) será realizado no Centro de Convenções do Pantanal e UFMS/Campus do Pantanal, em Corumbá, MS.



Período: 17 a 20 de julho de 2011







Para inscrição e mais informações no site:

http://www.crbio01.gov.br



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para reflexão Profissional


O ônus e o bônus de cada profissão
ALFREDO LEONARDO PENZ

Todo profissional carrega no seu âmago a dicotomia de ser bonzinho ou mauzinho nas atribuições que nos cabem. Em muitas situações, somos vistos pelas ações que tomamos, dentro do subjetivismo de quem nos vê, ou do nosso próprio. Vou citar aqui exemplos – meros exemplos – de algumas profissões que me vêm à cabeça. Muitos creem que o bom contador é aquele que consegue usar a lei, de forma que, ao final do ano-base, possa obter uma restituição maior do IR ao seu cliente. Tem-se a ideia de que o bom advogado é aquele que consegue abrandar ou mesmo livrar seu cliente da pena. Muitas vezes, aquele até sabe que este é culpado, que cometera o crime em questão, mas está ali a defendê-lo como inocente.

 Nós, professores, somos assim também. Bons e os maus, aos olhos de quem nos vê dentro da nossa subjetividade. Já tive aluno que me puxou pelo braço, na saída de um banco, dizendo que eu fora o melhor professor que ele tivera na sua vida. Outro dia, num shopping center, encontrei um aluno que me disse haver projetado para sua vida um salário tal e que hoje estava ganhando três vezes mais que seus planos. Disse-lhe que estava contente em fazer parte da sua história, com o pouco que lhe ensinara. Ele replicou que “aquele pouco contribuiu muito na sua profissão atualmente” – meu ego se elevou e fiquei que era todo sorrisos. Antagonicamente, ao encontrar um aluno num supermercado e cumprimentá-lo, ele disse que eu fora o único professor que lhe deixara de exame em toda a faculdade: “O único”, reforçou. Um outro, ainda, me disse que perdera determinado prêmio por ter-lhe dado falta numa aula. Observação: ele realmente faltou à aula e não seria justo ter-lhe dado presença, perante os outros colegas.

A profissão que escolhi é assim: ou somos considerados bonzinhos ou malvados. Nosso bônus é quando encontramos um aluno que nos abre um sorriso de orelha a orelha e relembra dos momentos compartilhados, da cumplicidade, das apresentações de trabalhos e até das angústias. Outros só lembram do ônus: das notas baixas, dos trabalhos que lhes deram muito trabalho para a nota final. Assim é a vida: enquanto temos os de orelha a orelha, temos os de olhos profundos, de olhar sério e indiferente e lábios cerrados. Cabe a cada um de nós, dentro de cada profissão, da ética e do bom senso, exercê-la com dignidade e princípios, sempre pensando na responsabilidade que nos foi incumbida. Uns deixam de agir professor para ser bonzinhos, enquanto outros deixam de ser bonzinhos para agir professor. São os ônus e os bônus de cada profissão.

>A Notícia, 16/02/2011 - Joinville SC


Texto enviado por:

Prof.Dr. Paulo Sergio de Sena
Fatea - Faculdades Integradas Teresa D'Ávila
Av. Peixoto de Castro, 539 Vila Celeste - Cep:12.606-580 - Lorena, SP
Coordenador Curso de Licenciatura em Biologia -
biologia@fatea.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Alunos da Biologia Fazem Curso de Introdução a Biologia Marinha em Paraty

  De 21 a 23 de janeiro de 2011 alguns alunos e ex alunos do Curso de Biologia da Fatea  estiveram em Paraty/RJ  fazendo um Curso de Introdução a Biologia Marinha. O Curso foi ministrado pela Equipe da NATURAULAS CURSOS  AMBIENTAIS !


A Idéia do Curso foi da Aluna Letícia do Terceiro ano que pesquisou e encontrou o curso e divulgou a fim de formar uma turma para realizar o curso! Milhares de emails (sem força de expressão) depois, de vários contatos,  de  transporte arrumado e de tudo acertado a Turma formada por : Letícia , Adriano, Cibelli, Laís, Vanessa e Felipe  (3º ano); Eduardo e Bruno (2º ano) e Natanaele (Formada em 2010)  partiram na tarde do dia 21 para Paraty!


  A Viagem foi extremamente agradável! O Curso foi Perfeito e bem proveitoso!

Desde aprender a nadar, observar a fauna marinha, tocar, conhecer e preservar! Além da Troca de conselhos e conhecimento com os nossos Professores!!!


Todos Voltaram com o sentimento de que valeu  muito a pena o investimento!


Fica nosso agradecimento a NATURAULAS, a Suzana, ao César, ao Everaldo e ao Luiz  que proporcionaram isso!


E Fica a Dica! Visitem o Blog, entrem em contato e marquem um curso também
www.naturaulas.blogspot.com  e o email naturaulas@gmail.com.